domingo, 14 de dezembro de 2014

DEUS É UM SÓ

by on 11:44


         Sempre esta frase é citada em um debate religioso para evitar atritos. É como se quisessem dizer. Há um só Deus não importando como o entendemos e o adoramos. Isto pode ser verdade para as religiões cósmicas e animistas que não dão nenhuma importância para um Deus pessoal e que se revelou aos homens. Mas para os cristãos desde o tempo dos apóstolos. Deus é um só, mas é o Pai, que enviou seu Filho ao mundo numa carne semelhante à nossa e que se revelou por meio dele como Ele é e como quer ser adorado.

"Deus falou-nos pelo Filho do Seu amor, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por quem fez também o mundo". “Aos nossos pais, aos antigos, Ele falou pelos profetas, por sonhos, por anjos revelados, mas a nós falou-nos pelo Filho amado.”  (Hb 1, 2)

         E Jesus nos revelou a natureza intima de Deus: Ele é uma comunhão eterna de Amor. É pai, fonte, origem, É Verbo, comunicação, revelação Sabedoria e É Espirito Santo, Amor, Ação, Vida. E acima de tudo é Pessoa no sentido de que tem consciência de si mesmo do mundo que criou e do homem a quem quis salvar. É por isto que o verdadeiro cristianismo será um problema para se estabelecer a Fraternidade entre todas as religiões do mundo. Porque este não é apenas a religião do amor entre as pessoas, mas a Religião do Deus amor que falou ao mundo pelo Filho de modo que quem rejeita o Filho de Deus rejeita o próprio Deus.

         O próprio Jesus afirmou: “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.” Mateus 10:34-36 “ Não porque esta seja a Religião da divisão, do conflito em si mesmo, mas porque é preciso se decidir por Jesus como revelação de Deus. É preciso reconhecer Jesus com Encarnação humana de Deus na História. Só é verdadeiro Cristão o que aceita Jesus como filho único de Deus e que nos falou definidamente por meio dele. E não apenas o que ama o próximo. Isto os pagãos sempre fizeram e fazem. Jesus mesmo confirmou que os homens fazem o bem aos que lhes fazem o bem e por certo muitos outros ajudavam os que precisavam antes de Cristo. É certo que Cristo mandou amar os inimigos. Mas ate no Antigo testamento já encontramos o preceito de não deixar o animal do inimigo solto e de dar de comer e beber ao inimigo para ajuntar-lhes brasa em sua cabeça. O que mudou com Jesus é que este amor agora tem por modelo o próprio Deus. Não quis ele nos salvar enquanto nós éramos seus inimigos? Não veio Jesus dar a sua vida pelos seus inimigos,(Ef 2,4) por uma “mercadoria” que não valia nada materialmente falando? Sim, o amor só tem validade quando vem de Deus e está motivado pelo amor  a Deus. Por isto o cristianismo nunca será humanismo. Mas Teocentrismo sempre. Deus sempre será centro e nunca o homem.

         O Ser supremo é um só Certo. Mas ele revelou-se a nós por meio do Filho e por Este filho temos todo o acesso a Ele. Deus é O Pai Filho e O Espirito Santo (Mt 28,19) e como Trindade santa que Devemos adora-lo e é desta forma que Ele deve ser anunciado a todas a nações a da Terra.

Francisco Silva de Castro

14 de dezembro de 2014


domingo, 7 de dezembro de 2014

Imaculada Conceição: Afinal, o que significa este titulo de Maria?

by on 16:20





            Este titulo, ou invocação atribuído à Virgem Maria, mãe do Senhor Jesus é o menos compreendido, embora seja no Brasil o mais cultuado e o que tem mais capelas e imagens que o representem. A própria imagem da padroeira do Brasil é uma pequena estátua de Nossa Senhora da Conceição, depois chamada de A "aparecida." O recente livro Aparecida publicado pela Editora globo, da autoria de Rodrigo Alvarez, confunde Imaculada Conceição com concepção virginal, ou seja, afirma em duas partes do livro, respectivamente nas paginas 81 e 181/2 que Imaculada Conceição significa que Maria foi gerada sem que os pais dela tivessem relações sexuais. Nada mais incorreto.  O Autor que foi tão minucioso em pesquisar  fatos deveria ter consultado um Teólogo ou padre antes de formular um conceito deste que nunca foi ensinado pela Igreja. Só Jesus foi concebido sem que fosse fruto de relações entre os pais dele.
            Este título de Maria vai além de um fato história da vida dela. Penetra no mistério da predestinação de Deus. Assim como Deus nos predestinou antes de haver mundo a sermos santos e imaculados por Cristo, também determinou que a Mulher da qual Jesus seria a semente fosse Santa e Imaculada deste o primeiríssimo instante de sua Conceição no ventre da mãe dela.  Isto pelo destino que Deus daria a esta mulher. Gerar segundo a Carne o Verbo eterno de Deus. Torna-lo verdadeiro homem em tudo igual a cada um de nós. O Filho de Deus entrou no mundo sem pecado por merecimento próprio. Porque unido deste o primeiro instante a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Maria, como criatura apenas humana necessitava de um salvador porque era de raça de Adão tanto como nós. De forma que Deus a criou Imaculada não por merecimento dela mesma, mas por causa de Jesus, que dela haveria nascer. Eis o sentido do titulo e da Festa da Imaculada Conceição de Maria.
            Meditando sobre o mistério da Imaculada Conceição devemos tomar consciência da gravidade do pecado original e pessoal. É o pecado o que de pior pode acontecer na vida de uma criatura humana. Porque nos separa de Deus e nos faz merecedores do inferno eterno. Foi por causa do pecado que o Filho de Deus humilhou-se se fez homem e tomou a condição de escravo. E sendo tão puro jamais poderia ter uma relação moral e tão próxima como a relação filho e mãe com uma pecadora.  Se o próprio João Batista reconheceu que não era digno de se abaixar e desatar as sandálias do Cristo, o que dizer da mulher que não só pegou, mas que o amamentou e o carregou nove meses em seu ventre?  Sim. É certo que Jesus disse a uma mulher que elogiou sua mãe pela maternidade biológica, que os verdadeiros bem aventurados são os que ouvem e praticam a palavra de Deus. Mas aquela mulher não sabia nada do mistério da Encarnação. Não sabia que ele era o Filho único de Deus. Fez elogios à mãe de um profeta e por causa da fama dele. Jesus dispensa um elogio baseado apenas em critérios humanos. Certamente ele aceitou e aceitaria o elogio de Isabel a sua mãe. "Bendita é aquela que acreditou" Sim! Maria é a Cheia de Graça. A Bendita porque acreditou e por sua fé trouxe a Salvação para si mesma e para toda a humanidade ao nos dar o Cristo, o Verbo feito carne. Glorifiquemos e louvemos a Deus pela Imaculada Conceição de Maria e peçamos a Deus que assim com fez a mãe de seu filho, entrar neste mundo sem pecado nos faça sair dele, em sua Graça.
Professor Francisco Castro. 08/12/014.





           

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Missa: O Rito do Sacrificio de Cristo

by on 17:52



         A Missa é a renovação do Sacrifício do Calvário. Tudo na missa tem como objetivo manifestar o que Deus fez por nós em Cristo Jesus e não  o que somos  capazes de fazer por Ele.(palmas, danças, coreografias, etc.) Por isto a missa é um Rito, não no sentido de gestos e palavras vazias, de formulas sem sentido, mas de gestos que tem com objetivo transmitirem uma mensagem e vinculados ao sentido de sacrifício e não de festa ou evento da comunidade. Jesus também usou certos ritos ou gestos como colocar os dedos nos ouvidos de um surdo para que ouvisse; saliva e terra nos olhos de um cego para que enxergasse e mandou que os leprosos cumprissem a lei de Moisés mostrando-se- aos sacerdotes. Por isto a Igreja desenvolveu no decorrer da história formas para celebrar o Sacrifício do Senhor. Tudo na Missa, vestes, posição, gestos indicam a grandeza do sacrifício da cruz.
         Na missa o padre é servo e não o protagonista. Não cria, não inventa, não altera e nada acrescenta. Não se faz o centro. Porque ele não é o dono do rito para muda-lo conforme sua vontade. O rito pertence à Igreja. Não é para ele que deve se dirigir todos os olhares, mas para  o Altar,  Para Deus. Pois na missa queremos ver é Jesus e com os olhas da fé.  Cristo usa o padre, sua voz, seus sentidos, pois este age como se fosse Cristo. “In persona Christ”.

         O povo não sabia latim na Europa da Idade Média, mas  sabia o que era Missa mil veze mais do que os católicos de hoje. Santa Joana d´Arc, analfabeta, sabia que a Missa era o sacrifício que Jesus fez para nos libertar das penas eternas do inferno. Sabia que recebia o seu Salvador na comunhão e não só ela, mas todos os santos medievais, inclusive São  Francisco de Assis. Porque não basta saber a língua é preciso assimilar o sentido, o mistério. E quando se assimila o mistério da Missa, esta  pode ser em mandarim que o fiel entende. Porque a linguagem do amor é única e universal. E isto é a Missa . A Comunicação  de Amor de Deus por nós pelo seu Filho  Cristo  Jesus.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Maria, quarta pessoa da Santíssima Trindade?

by on 18:39







 





            Grosseria, ignorância, a afirmação dos protestantes que entendem que amar, celebrar, louvar, respeitar e  proclamar a santidade de Maria seja eleva-la a ser uma quarta pessoa da Santíssima Trindade.  Maria, de fato é a pessoa mais próxima de cada uma das pessoas da Santíssima Trindade; pois é a Filha predestinada por Deus Pai a gerar a semente da Mulher, Nosso Senhor Jesus Cristo. (Gn. 3,15); É a virgem que concebeu e deu à Luz o Verbo o Deus conosco (Is. 7,14) É a nova Criação em Cristo, pois sobre ela repousou o Espírito Santo assim como este mesmo Espírito, no Principio da primeira criação pairava sobre as águas. (Gn. 1,2) De modo que nenhuma outra pessoa humana deste mundo teve ralação mais próxima com cada uma das pessoas da Santíssima Trindade do que Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.

domingo, 9 de novembro de 2014

Missa: O Rito e os novos ritos

by on 15:32

 A Missa sob qualquer Rito é a memoria ou atualização do único e eterno sacrifico de Nosso Senhor Jesus Cristo no Calvário para remissão do pecado. Compete ao rito tornar mais evidente, o mais claro possível esta ideia de Sacrifício. Quanto mais aparecer o Calvário, o sacrifico, mas o rito é fiel ao significado da Santa Missa.

            Porem se por missa entender-se o encontro da comunidade para louvar, cantar e rezar compreende-se a variação do rito. Porque não se oferece a Deus um sacrifico, mas se propicia aos homens um encontro em comum com Deus. E esta é a ideia da Santa Ceia protestante; se reúnem pra recordar um ceia que Cristo realizou no passado. O Centro é a Assembleia e não Cristo que se doa e oferece ao Pai.  Por isto não há Santa ceia sem povo. Mas poderá haver sacrifício sem povo. Para haver uma missa basta o sacerdote que oferece a missa e a vitima. No caso a Igreja Católica sempre ensinou que o Sacerdote único é Cristo que age pelo sacerdote ou pelo padre e a vitima é também o próprio Cristo. Não havia necessidade de haver plateia no calvário para que houvesse o sacrifício de Cristo; bastava ele mesmo e Deus. Por isto, no passado havia a missa sem povo.

            Outra questão é a língua da missa.  Se a missa é para Deus não importa que seja num idioma entendido por todos. É ate mais conveniente que não seja assim  pois se evita dos padres colocarem tantas papalvas  desnecessárias na hora da missa. Cristo quando quis se dirigir ao Pai na hora de sua morte falou em uma língua que só Deus entendia. (Mt 27,46;Mc 15,34;) Porque Deus entende todas as línguas e o  que importa não é entender as palavras mas compreender o sentido. Os santos do passado  entediam  muito mais o sentido da missa, celebrada em latim,  do que muitas pessoas de hoje.

            Se a missa é oferenda de uma vítima a Deus não podem estar todos voltados para uma pessoa que prega. Isto é culto protestante não é missa. Devem estar todos voltados para a mesma direção. Não é para uma parede. Mas para o Altar.  De frente para Deus. O judeu quando queria orar a Deus ficava de frente  para o templo e não para o seu vizinho.( A comitiva quando vai falar com a autoridade  dá as costas para o povo e fala de frente para a autoridade. Ou será o povo, mas importante que Deus?

            Por isto a Igreja estabeleceu um Rito que deixa bem claro a ideia do sacrifício do Cristo. O Rito Damaso Gregoriano, erradamente chamado de missa em latim.  Porque a missa não é o  lugar para shows, para criatividade do celebrante ou da dita equipe celebrativa. É o culto da Adoração da Igreja, oferecida unicamente a Deus Pai. Pois é Cristo que se oferece ao Pai da mesma forma e com os mesmos sentimentos que fez no  calvário. Pular, dançar, bater palmas na missa é agir como os soldados e os fariseus aos pés da cruz que debochavam de Cristo e os soldados que faziam apostas com suas vestes. (Lc 23,34-38) Devemos ter na missa os sentimentos da Santa mãe de Cristo ao pé da cruz, do discípulo amado, das santas mulheres (Jo 19,25-27) e a confiança do bom ladrão (Lc 23,40-43) que ganhou o paraíso. Esta é sim a única e salutar foram de participar da santa Missa.

sábado, 25 de outubro de 2014

O Governante Cristão

by on 11:02
         É impossível um governante cristão em um Estado Laico. Porque se este é cristão ele deve governar como cristão e não como um pagão. Não tem o direito de reduzir a sua vida pessoal como cristão a um caráter privado. Não pode ser cristão apenas como cidadão entre as quatro paredes da Igreja, mas o deve ser como governante.

            Todo governante que se diz católico e age como se não o fosse enquanto governa é um verdadeiro apóstata de sua fé. Não pode ser considerado como verdadeiro católico. Por isto, um  Estado laico, no sentido de não reconhecer Jesus como Rei e Senhor e de não reconhecer a Igreja de Cristo, entendendo todas as religiões como verdadeira e iguais é impossível se a nação se diz toda cristão e católica.. Faz com que cristãos que governam renunciem à sua fé em Cristo para poderem governar. Para o bem de suas almas seriam melhor que renunciassem a todo governo mundano.

            O papel de um  Estado cristão em relação as outras religiões é não obrigar os seus seguirdes a se fazer cristão pela força. É tolerar que estas existam e facilitar por todos os meios lícitos, para estes conhecem Cristo, O  único  Caminho, a única Verdade e a  verdadeira Vida. Acima de tudo pelo testemunho do amor reciproco e pelo anuncio da Palavra.

            O Estado Laico recusa a realeza social de Cristo e age como os servos da parábola que Jesus contou. "Não queremos que este homem reine sobre nós." (Lc 19,14) Assim com fizeram os judeus recusam aquele que poderia trazer-lhes a paz. (Lc 19,42) E colocam outro fundamento no lugar de Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Se um governante conseguisse retirar todo um povo da miséria, mas aprovasse uma só lei contra a Lei de Deus seria um governante maldito e traria a desgraça para o seu povo, pois com disse Jesus a vida do homem não está nos bens que possui e não ajuntais para vós tesouros neste mundo, mas no céu onde ninguém poderá tira-los. Pensemos sobre isto nestas eleições.

Francisco Silva de Castro
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