domingo, 20 de janeiro de 2013

POLITICA E CRISTIANISMO

         A missão política e militar de Santa Joana d´Arc nos ensina que Deus é o Senhor de todas as nações e que os fatos da História lhe pertencem. Seu governo não se exerce apenas sobre a natureza e aos indivíduos, mas também sobre as sociedades e os povos. Para aqueles que desejam que a religião seja apenas um assunto de foro pessoal e não tenha nenhuma influência na esfera política e social, Santa Joana d´Arc diz  que todos os Reinos da Terra, todas as nações, pertencem a Deus e que Ele os governa conforme a sua vontade porque toda a autoridade no mundo vem de Deus. Inclusive as autoridades que exercem o mal.
         Quando Deus permite que um mau governante seja eleito, isto nada mais é do que o resultado do afastamento do povo da lei de Deus e do endeusamento de si mesmo. Novamente deixa de obedecer a Deus e come do fruto do conhecimento do bem e do mal. Toda vez que um governo decide para todos os seus governados que o mal é um bem e que o bem é um mal, este usurpa o poder devido só a Deus e estabelece para o povo a tirania e o sofrimento. Desta forma o povo recebe por suas obras más, a punição de seus pecados, por meio de um governo opressor.

         Santa Joana d´Arc une, mas não mistura o campo político e  a esfera religiosa. Perante o surgimento da modernidade em que cada país terá sua autonomia política e sue governo próprio ela   estabelece a Relaxa sócio -política de  Cristo, ao afirmar que só Deus é o Rei de todas as nações e que seus governos estão submetidas  à sua autoridade. Mas Deus não seu poder. Ele quer que os povos o amem e o sirvam livremente.  De forma que é o povo e o governante que deve entregara Deus seu país e governo. Isto foi o que Santa Joana pediu ao Rei da França após a sua coroação. Entregue a Deus o Reino da França, disse ela. O monarca ou governante. nada mais é do que o lugar-tenente de Deus. Seria isto uma teocracia? No sentido de que o poder religioso governa ou administra os bens matérias não. Mas se entendermos no sentido  de que a vontade de Deus e o cumprimento de sua lei são defendidos e promovidos, sim. 
         O Evangelho  deve inspirar e elaboração de todas as leis. E estas leis devem estar em conformidade com a fé em Deus e adesão à sua vontade. É até blasfemo invocar a proteção de Deus na Constituição e depois sancionar leis contra a Lei de Deus. De forma que uma nação em que Deus seja servido com o Senhor absoluto não se pode permitir a elaboração de leis que favoreçam a feitiçaria, os cultos satânicos, as correntes filosóficas totalitárias e materialistas A Igreja devem ser protegida e possuir plena liberdade para anunciar Cristo a todos. Leis que sejam contra a dignidade dos filhos de Deus como as que permitem abortos, eutanásia, permissividade sexual e atentados contra a pessoa individual e à família devem ser rejeitados. 
         Entre Deus e o povo deve haver a mesma aliança que houve entre Deus e o povo de Israel. Havia separação entre o poder político e religioso em Israel, mas nunca oposição ou absoluta autonomia como ocorre hoje, obrigando o governante a ser católico do gabinete para fora e a agir como um ateu em sua gabinete de governo. Não se pode servir a dois senhores rivais. Neste caso ao mundo sem Deus e limitando-se à pratica religiosas subjetivas sem influencia social e política.
         Um governante cristão nunca sancionara uma lei permitido o aborto, ou qualquer outra lei  que fosse de encontro aos princípios do Evangelho. Perderá antes o poder e não perderá sua fidelidade a Deus. Eis ai a síntese da Cristandade. Governos submetidos ao rei do céu. Foi esta mensagem que Santa Joana d´Arc nos deu com a sua missão suscitada por Deus. Não escreveu livros sobre o assunto. Mas confirmou com o sacrifício de sua vida, que Deus deve, sim, ser o Senhor no mundo da política e  que todas as nações da Terra lhe pertencem.

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