sábado, 28 de janeiro de 2012

POR UMA NOVA CRISTANDADE

.         Durante todo o período medieval a Igreja estava unida ao poder temporal ou aos reinos e os monarcas só governava  com o apoio de Roma ou dos papas. Não havia o Estado moderno com território definido e governo próprio e um soberano absoluto. Mas haviam reinos e diversos e feudos. E todos estes estavam unidos no ideal de professar e defender a fé cristã. Esta união entre a Igreja vai se tornar mais oficial com o   surgimento do absolutismo real, em que os reis exigirão intervir na criação de dioceses e na indicação de bispos para a ordenação, e até  mesmo na aceitação dos documentos publicados por Roma. Este regime esteve presente no período do Brasil Império com o nome de padroado e concedia ao Imperador interferir em assuntos administrativos eclesiásticos e até limitar a interferência de Roma. Foi esta concessão que possibilitou ao Imperador D. Pedro II, que era maçom, a não aceitar a condenação da maçonaria pelo papa e mandar prender Dom Vital , bispo do Para. Neste aspecto a união entre a Igreja e o Estado estava prejudicando a própria Igreja.  Com o modernismo o Próprio Estado se proclama acima e livre de todo religião. Mas com fica o individuo católico e fiel perante um Estado agnóstico, laico e ate mesmo ateu?  Terá que agir ora como chefe de Estado, ora como católico em sua vida pessoal e privada. Poderá participar da Santa missa, mas como chefe de Estado não poderá recusar a sancionar uma lei que estabeleça o aborto, como o fez o Rei da Espanha, que ainda se diz católico.
É possível ser verdadeiro católico diferenciando o politico do fiel e crente? Ser uma coisa numa ocasião e em outra agir em contradição com sua fé e sua consciência? Foi por fidelidade a sua fé que Santo Tomás Morus preferiu a morte a acatar um, Rei papa, na Inglaterra usurpador do poder eclesiástico por questões pessoais. Não se pode ir a Igreja rezar e fazer tudo errado, principalmente realizar atos que estão em evidente contradição com o Santo Evangelho e os mandamentos. Ser prefeito e governado ou presidente e  abortista, pro divorcio, pró adultério e ao amor ao lucro e ao liberalismo econômico. Tudo que um cristão de verdade não deverá fazer.
Se estivéssemos dependendo dos deputados ditos católicos na congresso nacional, a lei que criminaliza anti-apologia gay, teria sido aprovada a  muito tempo. Infelizmente na Igreja católica em seu clero e em seus ditos fiéis há o maior silencio  nestas questões, só poucas vozes se levantam com coragem contra toda a agenda anticristã. E o Brasil ainda tem a coragem de se proclamar o país mais católico do mundo. Os evangélicos mostraram qual deve ser o caminho em nossa época para a nova cristandade, pois graças aos deputados evangélicos, para vergonha dos homens da Igreja, a lei por gay foi retirada da pauta. Para um Estado cristão de fato é   fundamental formar políticos verdadeiros crentes que assuma a vida politica com o objetivo de barrar mesmo tudo que vai de encontro aos dez mandamentos e ao Evangelho de Cristo. Precisamos de pessoas que vivam na pratica o que nos disse Nosso Senhor Jesus Cristo. “Buscai PRIMEIRO  O REINO DE DEUS...e DAI A DEUS O QUE A DEUS PERTENCE” e pertence a Deus de forma absoluta a nossa obediência aos seus mandamentos tanto  na vida publica , nas ações de Estado e na vida civil e não apenas no cumprimento de ritos religiosos nas quatro paredes da Igreja.
         Para os governos a religião ideal é a que se resume nas praticas de rituais e até folclóricas. Lavagens de escadaria de Igreja como  ocorre na Bahia com sambistas são aplaudidas e desejados por governantes ateus e  católicos de fachadas. E mais ainda quando elas estão acompanhadas da benção do padre macro ecumênico que do alto da torre derrama agua benta nos adoradores de oxalá. Romarias, novenas e promessas são um alivio para qualquer estado laico. Mas a religião que Cristo nos trouxe exige uma forma de vida diferente da vida do mundo, dos valores do mundo. Foi por isto que os cristãos foram perseguidos no Império Romano. Porque a fé que professavam fazia deles honestos, recusavam a magia e a idolatria e o endeusamento do imperador romano. Mexeu com as estruturas do Estado que acolhia todas as religiões. Nenhuma civilização até hoje foi mais ecumênica do que o Império Romano. E voltamos à mesma situação. Existe fé cristã sobre a Terra? Sim, dirão: vejam como a shows para louvar o Senhor: Queremos Deus, Enchei-vos, Haleluia, padres gravados músicas de louvor  a Deus, canais de TV que alardeiam divulgar a fé cristã com milagres e testemunhos de mudança de vida. Mas é esta a fé que Jesus deseja? Foi a Esta fé que ele se referiu? Não. Com certeza Jesus estava afirmado que não haveria sobre a Terra, nos dias próximos ao fim deste mundo, a fidelidade à sua lei, e à sua pessoa. Os homens o honrariam com os lábios, o chamariam de Senhor, Senhor, mas seu coração guardam outras intenções. O sucesso perante o mundo, o reconhecimento e aceitação de todos. Ateus, esotéricos, ecologistas, enfim, de todos. Um mundo pluralista em que afirmar que um Deus se fez homem e por isto mesmo ele é a verdade absoluta é politicamente incorreto. Porque traz divisão, rixas, debates, na verdade cumpre a profecia do mesmo mestre: divide as famílias por causa de seu nome. O humanismo com disfarce de cristão tudo faz para não melindrar a consciência humana. Tudo tem que ser paz e amor e concórdia mesmo que a verdade vá para debaixo do tapete ou se acredite em afirmações contraditórias ao mesmo tempo..
E qual deve ser a postura do católico fiel perante os mandamentos de Deus e ao ensino de sempre da Igreja? Ser católico em casa, no no trabalho, no lazer em tudo lugar e situação.  Agir com católico em suas ações politicas se for prefeito, governador ou presidente. Porque é fácil ira a missa pelo aniversario da cidade mas é muito difícil vetar um a lei do casamento gay e ainda ter coragem bastante, ser corajoso ou viril o bastante, pra dizer: faço isto porque sou católico e cristão e minha fé proíbe agir contra os mandamentos de Deus tanto como cidadão ou administrador. Prefiro perder o meu cargo a perder a minha alma, a vida verdadeira. São estes católicos que farão surgir a nova Cristandade, que  começará pelos indivíduos e progressivamente conquistará o Estado. É preciso que católico vote só em católico de verdade. O que nosso povo que é católico de fachada nem  se quer se dar conta. Com a mesma naturalidade que via as novenas de São Francisco, vai no dia 02 de fevereiro homenagear o ídolo pagão IEMANJÁ.  Catolicismo assim é falso catolicismo. E uma mascara do paganismo antigo que não se importa como questões éticas e morais. E assim que age as religiões de autoajuda e as que buscam controlar as forças da natureza. Não importa ao pai de santo se você é divorciado. João batista teria morrido bem mais rápido em nossa época ao acusar um presidente de adultero e se fosse católico e nem se quer teria o apoio de muitos bispos, como fizeram com o bispo que  teve a coragem de falar o que estava no Código de direto canônico e que os outros bispos  sabiam, mas fingiam nem se quer saber: Que praticar o aborto resulta em exclusão automática da comunhão com a Igreja aos que o praticam ou favorece.
 Só quando católicos fiéis estiveram a frente do poder o Estado perda retornar ao império de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois é ele o único soberano Senhor de todas as nações da terra.

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