sábado, 7 de janeiro de 2012

A OBRIGAÇÃO DO EMPRESÁRIO CATÓLICO

O Empresário católico e fiel, deve levar para a sua vida financeira e para sua empresa a doutrina do Evangelho. Não deve ficar limitado apenas pelo que determina as leis trabalhistas. Seguirá o mandamento de Jesus para os seus discípulos: "Se a vossa justiça não for maior do que a dos fariseus e saduceus não entráreis no Reino dos Céus."
 O Católico fiel, que é rico, não é verdadeiro católico apenas porque cumpre os deveres religiosos. Vai a missa aos domingos, comunga e se confessa regularmente, não é adultero, não rouba, não mente. É devoto de UMA Nossa Senhora (Pois a devoção popular, escolhe uma nossa Senhora para rezar  e não visa diretamente, a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora,  Maria Santíssima), batiza os filhos, os manda para a primeira eucaristia e para a missa de formatura. Nada disse é mais importante do que viver a justiça do Evangelho no meio do mundo. 
O empresário católico é homem da segunda milha.(Mt 5,41) Não se contentará em pagar o mínimo salário, que a lei exige, mas no mínimo  o dobro deste. Verá seus operários como irmãos na fé e não como escravos. Jamais atrasará o salário do trabalhador, porque este depende deste salário para sobreviver e oprimirá e escravizará um irmão na fé, pois fazer é  um pecado que brada aos céus.(Tg 5,4) Tem o seu tesouro no céu,  na pratica dos mandamentos da lei de Deus, no amor pelo pobre e injustiçado e não visa ajuntar tesouros sobre tesouros na terra, porque sabe que estes bens materiais podem ser roubados, e que um dia irá perde-los  pelo morte. 
(Mt 6,19-20)
Vive a doutrina social da Igreja que nada mais é do que a justiça social anunciada por Jesus, Considera-se mero administrador dos bens concedidos por Deus a Ele, em virtude do seu trabalho e a propriedade privada tem uma função social e só é licita  na medida em que é produtiva, visando o bem comum e não ao acumulo de riqueza sobre riqueza, porque a verdadeira vida do homem não está nos bens que possui. O empresário cirstão é como Zaqueu. Reconhece que roubou dos pobres, se não diretamente, pelo menos por omissão ou indiferença; partilha com eles a metade de seus bens.
(Lc 19,8)
Se agissem desta forma, todos os ricos, que batizados na Igreja, ainda se dizem cristãos e católicos, não teríamos marxistas e também não haveria miseráveis em nosso país, que não tem teto, comida e vestuário. A vida social do irmão na fé não pode ser indiferente ao cristão. Jesus ama os pobres e quer que sejamos nós mesmos a da-los o que comer, favorecendo mais trabalho, melhor distribuição de renda e o controle dos lucros. Impedindo a ganância de Estado e a individual; o acumulo de bens supérfluos, e o desperdício do que falta aos que nada tem. Só agindo assim, o rico que é católico, poderá também ser um dos benditos do Pai, como o são os pobres, que tudo confiam e entregam  sua causa ao Deus da justiça. Então o que é impossível aos homens, um rico chegar ao Reino de Deus, Deus torna possível ao rico, que tem em Deus, a sua única e verdadeira riqueza.

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