quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É POSSÍVEL UM GOVERNANTE CATÓLICO EM NOSSA ÉPOCA?




A Igreja apresenta em seu calendário, do próprio dos santos, no dia 25 de agosto, a memória de São Luís Rei. Modelo de governante católico, numa época em que o Estado era cristão. Será possível em nossa época um governante verdadeiramente católico? Com exceção do Papa, que é considerado também chefe de Estado, pelos países laicos, não. Numa época de pluralismo religioso e relativismo político, é impossível um Chefe de Estado ou de governo católico na pratica. Um Soberano católico jamais assinaria uma lei permitindo aborto, como o fez o Rei da Espanha, mesmo ainda afirmando ser católico. Nunca sancionaria uma lei que transformasse em casamento a união de pessoas do mesmo sexo. Não permitira o divórcio e a exploração de cristãos por outros cristãos. Na época de São Luís IX, era impossível e inaceitável, que um soberano reinasse com apoio de hereges e de muçulmanos. O rei era Católico e devia obediência à Igreja. Um Rei herege  perdia toda a sua autoridade sobre os súditos. Tanto era a influencia da Igreja, que Henrique IV, da França teve que fingir ser católico para permanecer como rei. É dele a frase "Paris, vale bem uma missa." sinal de que os costumes estavam começando a mudar. Os Estados estavam apostatando do cristianismo e  da influencia do catolicismo e muitos reis eram católicos apenas de nome. Não tinham a menor confiança e o fervor religioso de uma São Luís IX. Com a revolução Francesa completou-se definitivamente a separação entre Igreja e Estado. Este admite cidadãos católicos. Mas torna impossível a um católico governar. Quem pretende assumir um cargo de governo de uma nação, e permanecer católico saberá que terá de freqüentar cultos de outras religiões, comparecer as missas por mera formalidade social e sancionar leis que contrariam a doutrina católica, como controle artificial da natalidade, promoção do homossexualismo, apologia ao sexo sem compromisso, pelos programas de distribuição de preservativos, incentivo ao divorcio e indiferença para com  o adultério entre outras ações pecaminosas. Um Rei católico ou presidente católico, jamais poderia admitir estas leis, porem, também na mesmo hora perderia o poder, pois em nome da democracia  e do pluralismo religioso, seria considerando intolerante e fanático. Sua fé só seria permitida nas  paredes de seu quarto e  nas igrejas, quando houvesse tempo e conveniência para ir; aliás isto eles fazem muito bem. São os primeiros a receber o papa, porque ele é Chefe de estado, e neste caso igual a eles, e a tratar com ele como se fossem seus aliados de verdade; ao mesmo tempo em que o traem com apoio a leis anti- cristãs.
A alternativa para um católico que deseje assumir um cargo de poder é renunciar ao poder do cargo. É ser fiel a Cristo na sociedade pela perseverança em obedece-lo. E se for necessário praticar a desobediência civil se o  estado laico, em nome da pluralidade cultural,  exigir que este pratique atos não cristãos. É cumprir com o alerta dado por Deus no Apocalipse. "Sai do meio dela povo meio, para que não tomeis parte em seus castigos." Ap 18,4. É como disse são Tiago, conservar-se longe da corrupção do mundo.Tg 1,27 Não há mais meios ou possibilidade das nações se tornarem verdadeiramente católicas. O mundo precisa de verdadeiros amigos da realeza de Cristo, e São Luís o foi, porque a sua época o permitia e mesmo que não o permitisse ele o teria sido porque o amava como seu único rei. Em São Luís cumpriu-se o que se escreve de Jesus no Apocalipse. "Reis dos reis e Senhor dos Senhores.". Mas hoje por amor à realeza de Cristo, não se pode mais ter aliança com os governos do mundo. Embora estejamos no mundo não pertencemos a ele. As autoridade eclesiásticas devem também se manter longe da contaminação do o mundo. Aconselhar e fortalecer os catolicismo. Denunciar as leis contrarias a fé cristã assim com  aqui no Brasil, eles, os bispos , são muito empenhados em bradar por reforma agrária, por direitos indígenas e dos negros, por direitos da mulher, mas silenciam perante a decadência moral de muitos católicos, que se deixam conduzir pelos vícios, pela depravação sexual, pela destruição da familia e ainda mais, pela desobediência à Igreja, ao se fazerem de  surdos as orientações do magistério do Santo padre. Alteram ao bel prazer a liturgia a transformaram em uma festa ou ponto de culminância de um projeto. Não é mais esta um ato de culto para Deus, mas um evento para engrandecimento do homem. Infelizmente estamos vivendo no tempo da apostasia de muitos católicos. Que a intercessão de São Luís Rei, faça com que em nossa época, sejamos fiéis, mesmo no  mundo, ao nosso grande Rei e Senhor, Jesus Cristo.

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