terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Pecado contra o Espírito Santo

A obstinação em não aderir à verdade plenamente conhecida, ou atribuir uma obra do Espírito Santo ao demônio, constitui o pecado contra o Espírito Santo, do qual Jesus afirmou que não há perdão. E isto não porque Deus se recusaria a perdoar, mas porque a pessoa se nega a reconhecer o próprio erro. Firma-se em sua decisão de não abrir mão de sua conduta ou crença para não assumir que estava errada. Interessante observar que Jesus faz esta declaração logo após os fariseus atribuírem o poder que ele possuía de fazer milagres ao demônio. Não conseguido explicar como se realizava por meio do dele tão grandes milagres, e se recusando a admitir que este poder vinha de Deus, os adversários de Jesus o atribuem ao demônio. Mesmo tendo consciência de que o demônio, embora possa fazer algo semelnhate a milagres, não pode jamais indicar o caminho do bem e transformar moralmente uma pessoa. Seus falsos milagres na verdade são para confundir, incentivar a soberba, a ganância e o desejo de fama perante os outros. Por isso Jesus indicou, que para conhecermos os falsos profetas, deveríamos não olhar os seus milagres, mas os frutos ou obras de suas vidas. Se procediam como retidão moral e ética em todas as suas ações. Jesus realizava os milagres não para ser o centro das atenções, mas manifestar que a sua doutrina vinha de Deus e para que as pessoas o reconhecesse como o Filho de Deus. O pecado contra o Espírito Santo consistiu da parte dos fariseus na obstinação em não aceitar os sinais que Jesus realizava. E isto por uma questão de soberba, de apego a suas convicções religiosas e ao poder que possuíam por mantê-las.
O mesmo Jesus também afirmou que todos os pecados e blasfêmias proferidas contra ele serão perdoados; Mc 3,28 Mesmo porque é compreensível, que para muitas pessoas Jesus não seja reconhecido como Filho de Deus ou salvador. E isto por inúmeros motivos. Falta de clareza na divulgação da doutrina cristã ou sobre Jesus, pelos missionários e católicos. A forma de vida de muitos cristãos e católicos que contradizem o que Jesus ensinou. Sendo esta a mais grave. Também para os que não admitem a Igreja como fundador de uma Igreja visível é preciso entender que estas pessoas avaliam a Igreja pelo que elas veem. Os evangélicos só veem entre os católicos as manifestações religiosas populares: novenas aos santos, promessas romarias e vendas de imagens. Algumas devoções até favorecem o sincretismo religioso. Com certos títulos da Santa mãe de Deus. Esta é chamada de Estrela do mar ou Senhora dos navegantes. Compreendes-se que muitos a associam a Iemanjá a rainha d mar; Santa Bárbara, por ser invocada contra raios e tempestades é associada ao orixã africano Iansã. Um evangélico que não teve uma formação católica sólida, que era apenas um católico de ocasião, quando tem o seu primeiro contato com a Bíblia, identifica ou entende que entre os santos católicos e os deuses pagãos não há nenhuma diferença. Até porque eternamente a forma de cultua-los é semelhante. Estamos numa situação destas perante uma forma de ignorância invencível, no sentido de que por falta de compreensão ou formação católica, na época necessária, o evangélico crer de todo coração que está servindo a Deus e renunciado a mentira e a idolatria. Pois para ele, o que é percebido é a forma popular do catolicismo, com suas romarias, devoções promessas e sincretismo com crenças pagãs; isto é mais intenso nos países da América Latina, em que as crenças dos nativos indignas e a dos escravos africanos exerceram influencia sobre catolicismo.
Jesus não condenou aqueles que entediam que ele era um profeta, Elias ou João Batista, que havia ressuscitado. Confirmou sim, a profissão do Apóstolo São Pedro: "Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo!" Mt 16,13-16
Não temos o direito de nos constituirmos juízes e declararmos que uma pessoa está no inferno por manter e defender a sua fé, se estas procedem de uma intenção reta e da impossibilidade psicológica de admitir como verdadeiras doutrinas que agora ele entendem como falsas. Até porque as motivações internas são conhecidas apenas pela pessoa. Ela crer de todo coração que está servindo a Deus, fazendo o bem por causa de suas crenças; e há muitos casos de pessoas que se tornaram evangélicas e mudaram suas vidas. Renunciaram as festas mundanas, as bebidas alcoólicas, ao adultério. Sem duvida que a Igreja jamais ordenou que um católico fizesse tais coisas. Mas não há para o católico uma punição ou afastamento das praticas religiosas por uma vida irregular. Principalmente nos dias de hoje, em que a maioria dos padres nem pregam mais sobre os pecados pessoais. Devido o catolicismo no Brasil ser uma fé de massa e de praticas devocionais, em certas ocasiões fica muito difícil para os padres e bispos acompanhar de perto a forma de vida dos ditos católicos de ocasião. E os mesmo que estes tenham ciência de que certos atos são pecados vivem como se não o fossem e ainda se declaram católicos. O que favorece ainda mais por parte das seitas cristãs a identificação do catolicismo com a religião do tudo pode, desde que você seja devoto de um santo, beija a imagem dele e reze o terço. Vá Aparecida, a uma romaria, ou a Juazeiro no Ceará. Pois é esta a face do catolicismo que aparece para a sociedade e é identificado pelos protestantes.
Só o testemunho por palavras e atos, de um católico, que entenda o que crer,saiba o que é genuinamente católico, pode manifestar o verdadeiro catolicismo aos olhos daqueles que o deixaram, pensando que haviam encontrado a verdade e se livrando de uma religião pagã e idólatra. Que o Espírito Santo ilumine primeiramente os bispos e padres, para que a luz brilhe perante todos , mostrado a Igreja de Cristo em toda a pureza de sua doutrina.

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