sábado, 13 de novembro de 2010

DIÁLOGO OU TOLERÂNCIA FRATERNA?

A palavra diálogo é usada e abusada em nossa época. A usam os políticos, os padres e até em muitos documentos da Igreja esta palavra está presente. Se por diálogo entendermos uma conversa em que um apreende do outro e acrescenta algo ao pensamento que outra pessoa possui, chegando ambos a um acordo ou consenso, este tipo de diálogo não pode haver entre o católico e pessoas que professam outras doutrinas, principalmente não cristãs. Não há nada ,absolutamente nada, que outra doutrina religiosa possa acrescenta a nossa fé católica. Pois que outra religião prega e ensina que o próprio Deus em pessoa fez carne, assumiu nossa natureza humana, para nos livrar do pecado no qual todos estavam mergulhados todos os seres humanos, sem a menor possibilidade salvar-se por suas próprias forças? Que outra religião nos ensina que o Filho único de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, morreu para nos redimir das penas eternas do inferno? Se apenas por ele temos a Redenção, que poderá acrescentar à nossa fé as religiões que não são cristãs? Nada. Já possuímos uma doutrina completa e suficiente. Já cremos em um só Deus que é trindade eterna: Pai, Filho e Espírito Santo. Não precisamos dialogar sobre doutrinas. Embora possamos pesquisar, conhecer, para melhor entender a nossa própria fé e saber defende-la quando nos for pedido o motivo de nossa fé.Isto não significa que defendamos a perseguição a outras religiões. O que moralmente de bom e ético possa se encontrar nas mesmas já esta presente em plenitude na Igreja católica. Não se deve fazer mistura de credo,participando de cerimônias religiosas não cristãs e indo aos templos não cristãos. Nosso testemunho consistirá numa vida santa, disponível as necessidades do outro, nosso irmão pela natureza humana, enquanto criatura de Deus. porém ainda não seja Filho de Deus, mediante o batismo pela fé em Cristo. O Próprio São Paulo convida a tolerância fraterna quando afirma em sua carta aos Romanos: "Vivei em paz com todos, enquanto depende de vós." e também nos orienta em relação as pessoas do mundo."Vos escrevi que não tivésseis relação com os impuros. Com isto me referi não aos impuros de um modo geral(...) se não tereis que sair do mundo." 1Cor 5, 9-10 Mas proíbe definitivamente associação religiosa com pagãos idólatras.2Cor 6, 14-15 O diálogo para acrescentar doutrinas, para aprendizagem e enriquecimento mútuo entre a fé cristã e as outras crenças não é conveniente para o catolicismo. Só gera confusão,por dar a entender que a fé cristã é igual a outras doutrinas não cristãos, já que dialogo neste caso é um colóquio entre iguais. E o fruto que disto resulta é a completa indiferença pelo anuncio da fé em Cristo, já que se pretende que todas as religiões são boas e podem conduzir à salvação, enquanto o próprio Cristo afirmou categoricamente. "Eu sou o caminho , a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por meio de mim." e também, "Quem me rejeita rejeita aquele que me enviou." A tolerância fraterna implica em não se fazer uso da força ou do poder para obrigar à conversão pessoas que sigam doutrinas diferentes da nossa. Significa que se deve conquistar para Cristo por meio de uma vida santa, pela firmeza nas convicções cristãs e pela pratica da caridade, quando o outro precisar de nossa ajuda e acima de tudo pela oração a Deus, para que ilumine todas a pessoas a fim de descobrirem a grande e inabalável riqueza do amor de Deus manifestado por nós em Cristo Jesus, nosso Redentor e único Rei.

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