quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Não queremos que este homem REINE sobre nós Lc 19, 14"

Lendo o versículo acima do título me veio logo a lembrança a situação política atual pela qual passa o Brasil nesta eleições. Sempre a mesma justificativa na mídia e de algumas pessoas importante e conhecidas é esta: Não se deve tratar de assunto para os quais a Religião (e neste caso a cristã) tenha uma posição firme. Que fique estes assuntos restritos as igrejas e que não seja trazidos para o debate público. Afirmar que o aborto é um pecado mortal e por enquanto nesta país ainda é um crime é assunto que não diz respeito a um debate político segundo eles. O Estado tem o direito de fazer tudo, de criar leis que os cristãos jamais poderiam seguir se quisessem permanecer fiéis. Leis que não respeitem a vida e a dignidade da pessoa humana. Que incentivem a promiscuidade sexual e a destruição da familia. O Estado deve ter o direito de se colocar acima de Deus. E quando vozes esparsas timidas e vacilantes de alguns lideres religiosos e isoladas se levantam clamando pela obediência à lei de Deus são tachados de medievais, intolerantes, fundamentalisas. Para estes o direito de discordar e manifestar sua discordante é negado. Afirmam estar em um debate politico e não numa questão religiosa. Mas Jesus nos deu uma doutrina para ser vivida no mundo e em obediência a ele em tudo. Não para ficar restrita as igrejas e a nossa casa. Não é católico fiel quem na vida social defende o aborto e no domingo vai a missa e comunga. Quem defende o divórcio e afirma que o casamento é um sacramento. Não se pode separar a fé cristã da ação política. Aliás uma corrente da Igreja Católica, extremamente incoerente, quando o assunto é o direito dos pobres e a reforma agrária, afirma com estusiasmada que isto é da alçada do cristão porque Jesus veio para libertar os pobres. Mas quando a questão se desloca para a ética cristã, para o vida pessoal com Deus, quando se fala em pecado pessoal, estes mesmos os acusam de fundamentalistas, intolerantes e inquisidores da Idade Média, defensores da moral burguesa. Cristo é bem aceito no debate político para estes quando diz: "Mas aí de vós ricos!" porém é silenciado quando o mesmo Cristo diz: "Quem se casar com uma mulher divorciada COMETE ADULTÉRIO." Não se vê o Cristo total e nem muito menos com Rei também presente por suas leis na vida política. Estamos vivendo neste período o que os homens da parábola dos talentos em Lucas disseram: "Não queremos que este homem reine sobre Nós!" Mas os verdadeiros cristãos porque são amigos da realeza de Cristo gritam com palavras e obras. Reine sobre nós Senhor e venha a nós o vosso Reino!

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